Não te rendas, ainda estás a tempo
de aceitar as tuas sombrasenterrar os teus medos,
largar o lastro,
retomar o voo.
Não te rendas que a vida é isso,
continuar a viagem,
destravar os tempos,
arrumar os escombros,
e destapar o céu.
Não te rendas, por favor, não cedas,
ainda que o frio queime,
ainda que o medo morda,
ainda que o sol se esconda,
e se cale o vento.
Porque a vida é tua,
porque não existem feridas que o tempo não cure.
Abrir as portas,
tirar os ferrolhos,
abandonar as muralhas
e aceitar o desafio,
recuperar o riso,
ensaiar um canto,
baixar a guarda e estender as mãos.
recuperar o riso,
ensaiar um canto,
baixar a guarda e estender as mãos.
edição: José Aléssio